domingo, dezembro 31, 2006

Teoria Norte e Sul III



the truth beneath the shade

Para quem não está ao corrente desta minha teoria, faço uma pequena e infantil explicação (notem que devem ler os posts “Tertúlia” e “Teoria Norte e Sul II” antes de fazerem juízos precipitados). Esta minha teoria consiste em por em causa a veracidade do Norte como posição geográfica. Quem nos diz a nós que o Norte fica na realidade na direcção que nós julgamos? Quem nos diz a nós que não é no sul?
Recentemente tomei conhecimento de factos importantes que me fazem reaver este assunto tão importante para a realidade humana.

Uma das (muitas) teses que mais pôs em causa esta minha teoria veio da mente do grande Nuno (Fanecas) Almeida. Este sábio afirmou que o Norte tem de ser ali onde ele está, pois este é um enorme campo magnético que faz com que as bússolas apontem para ele, logo o Norte é ali como coordenada e isso é irrefutável. Após esta afirmação senti que devia um pedido de desculpa. Não o fiz.
Recentemente foi-me dado o conhecimento (thanks Su) de que existem na realidade, dois Nortes, o magnético e o geográfico. A explicação dada foi esta: o magnetismo do planeta terra vem das correntes de ferro líquidas que estão em constante movimento á volta do núcleo do planeta, e é isso que, de alguma forma, faz com que as bússolas apontem para o pólo norte, mas a bússola está, na realidade, errada. Pois… A bússola funciona com um mecanismo muito simples (apontar para onde o magnetismo é mais incidente, “a linha que liga o pólo sul ao pólo norte”). Mas, uma vez que as correntes líquidas nunca estão paradas, essa incidência altera, provocando erro na bússola, ou seja, se traçarmos uma linha imaginária entre nós e o pólo norte e tivermos uma bússola veremos que ela não é exacta, não segue a linha correctamente.
Esta foi uma forma de aligeirar a tese do Nuno, e já agora, aproveito para lhe agradecer visto que foi ele o único a apresentar uma explicação válida que quase me calou. Todos os outros insistiam no Norte “nome” e não Norte “geográfico”.
Mas não é com este texto que eu pretendo afirmar a minha teoria , para isso deixo-vos com outro texto que não é da minha autoria, uma notícia publicada no “The Sunday Times” que eu tomei a liberdade de transcrever no Conversas D’Alguidar para quem quiser ler.

Beijo

4 comentários:

NunoSioux disse...

Bem fundamentaso mas ainda não me convenceu meu caro amigo vou investigar para depois poder falar por agora leva nota 5! Um beijo torrido!!!

PS. Tu é bonito pra caralho!!!!

apleman disse...

sendo que a teoria ainda nao está provada o xoutor ja começa a fazer algum sentido! continue assim qure está no bom caminho!!!

Anónimo disse...

Se tivesses prestado atenção quando o chefe mario dos scouts nos ensinou a ler o norte cartografico, já tinhas chegado a essa conclusao mais cedo. Esta tua teoria denota uma fragilidade e preguiça mental irrepreensivel. É indispensável, no entanto, ter presente que existem três Nortes:

Norte geográfico
ponto imaginário onde se “unem” os meridianos, no Hemisfério Norte - Pólo Norte.

Norte cartográfico
limite superior da carta e directamente relacionado com a projecção da mesma
pode ser um ponto, vários pontos ou mesmo uma linha contínua.

Norte magnético
função do magnetismo do Planeta, pode ser identificado através da bússola.

Chama-se declinação magnética (DM) à diferença ângular entre os Nortes geográfico e magnético e declinação magnética cartográfica (DMC) à diferença ângular entre os Nortes cartográfico e magnético

A DM é variável com o tempo, a dois níveis (secular e diário)
depende também da posição do território e da projecção adoptada,
e ainda de situações acidentais, como a presença de jazidas subterrâneas,
minérios magnéticos, cabos de alta tensão, etc

Algumas cartas, como a Militar de Portugal, trazem indicações (escala de tangentes) para calcular,
em cada momento, a declinação magnética.

CAPICHE ?!?!?!?!?!?

Pedro Emanuel disse...

Leitores, mais uma vez insito para que leiam a notícia públicada no http://conversas-de-alguidar.blogspot.com/, antes de tirarem elacções. Abraço