sexta-feira, abril 24, 2009

25 Abril – a verdadeira história



Decorria o ano de 1974. Um grupo de adolescentes alucinados reúne na praia da Figueira da Foz, num baloiço estilizado em barco, refrescando as suas gargantas em litros de Sagres.
Conspiram contra tudo e contra todos. Estado Novo incluído. Reunia a paz, amor e liberdade de expressão no seio deste grupo.
A Polícia Marítima escutou-os. Enquanto dois foram buscar mantimentos para a próxima hora – cerveja e cachorros, uns fugiram, outros foram dentro. Em boa hora! - no dia seguinte reuniram-se e prometeram “Isto não fica assim! – temos de fazer algo para vingar a humilhação de elementos do grupo irem presos por falarem mal do (falecido) Salazar! Isto é uma vergonha!”
Decorria o dia 23 de Abril quando, por mais uma vez, o grupo se encontrou. Embriagados prometeram que teria chegado o momento de vingar. Fizeram o plano de acção – ao quartel da Figueira da Foz iriam roubar fardas de do Exército. Ao melhor estilo “Etarra”, maquilhados e armados, invadiriam Lisboa de caçadeira na mão, prometeram.
Melhor fizeram: como não havia “guito” para ir para Lisboa e até é um bocado mais longe que Fátima para ir a pé, resolveram furtar uns carros do exército. Nem sabiam conduzir! No banco de trás havia cravos, roubados no Mercado Municipal nessa manhã.
No dia 24, ao final da tarde, partiram da Figueira da Foz e rumaram a Lisboa, pela Nacional, claro. Sem combustível, pararam no quartel de St.ª Margarida, Entroncamento para abastecer. Identificaram-se como militares e quando os questionaram:
- O que fazem aqui se são da Figueira?
Responderam em coro, ainda a tresandar a álcool e meio embriagados:
- Vamos fazer a “Puta da Revolução”!
Desconfiados, os militares decidiram chamar o comandante que ainda jantava. Riposta ele, fermentando litros de vinho no seu aparelho digestivo:
- Revolução? Como assim?
Respondem os jovens:
- Não é revolução. É a “puta da revolução”. Vamos até Lisboa, que nunca lá fomos, e damos um tiro ao Presidente do Conselho – Marcelo Caetano.
- Posso levar o meu pessoal convosco? Nunca vimos uma revolução! Gostávamos todos de assistir à vossa emboscada!
- Emboscada? Não é emboscada! Nem sabemos o que é isso! Vamos é matar o bacano e fazer a “Puta da Revolução”.
O Comandante tencionava sair com eles, mas não sem que antes ligasse aos seus fiéis amigos e colegas de Santarém e Caldas da Rainha. Chamavam-se Salgueiro Maia e Otelo Saraiva de Carvalho, eram capitães.
Os Alucinados amigos chegaram a Lisboa a pilotar um bravo exército desejoso de ver a chamada “Puta de Revolução”.
Chegados ao Largo do Carmo, gritaram um ultimato ao Presidente do Conselho, que intimidado perante tais corajosos Alucinados, “entregou-se”!
Estavam de saída quando apareceram os meios de comunicação social. Perguntaram – tendes sido vós que fizeram a Revolução? O povo gritava pelos seus heróis Alucinados, mas estes responderam:
- Não, pá! Caralho, nós nem somos tropas e queríamos era matar o bacano, mas ele entregou-se. Foram aqueles ali – apontando para os Capitães Salgueiro Maia, Vasco Lourenço e Otelo, que os tinham seguido desde St.ª Margarida, Entroncamento.
Foram a pé até St.ª Apolónia. Como era Revolução, nem se pagava bilhete de comboio.
Decorria o ano de 1974. Um grupo de adolescentes alucinados reúne na praia da Figueira da Foz, num baloiço estilizado em barco, refrescando as suas gargantas em litros de Sagres.
Conspiram contra tudo e contra todos. Estado Novo incluído. Reunia a paz, amor e liberdade de expressão no seio deste grupo.
A Polícia Marítima escutou-os. Enquanto dois foram buscar mantimentos para a próxima hora – cerveja e cachorros, uns fugiram, outros foram dentro. Em boa hora! - no dia seguinte reuniram-se e prometeram “Isto não fica assim! – temos de fazer algo para vingar a humilhação de elementos do grupo irem presos por falarem mal do (falecido) Salazar! Isto é uma vergonha!”
Decorria o dia 23 de Abril quando, por mais uma vez, o grupo se encontrou. Embriagados prometeram que teria chegado o momento de vingar. Fizeram o plano de acção – ao quartel da Figueira da Foz iriam roubar fardas de do Exército. Ao melhor estilo “Etarra”, maquilhados e armados, invadiriam Lisboa de caçadeira na mão, prometeram.
Melhor fizeram: como não havia “guito” para ir para Lisboa e até é um bocado mais longe que Fátima para ir a pé, resolveram furtar uns carros do exército. Nem sabiam conduzir! No banco de trás havia cravos, roubados no Mercado Municipal nessa manhã.
No dia 24, ao final da tarde, partiram da Figueira da Foz e rumaram a Lisboa, pela Nacional, claro. Sem combustível, pararam no quartel de St.ª Margarida, Entroncamento para abastecer. Identificaram-se como militares e quando os questionaram:
- O que fazem aqui se são da Figueira?
Responderam em coro, ainda a tresandar a álcool e meio embriagados:
- Vamos fazer a “Puta da Revolução”!
Desconfiados, os militares decidiram chamar o comandante que ainda jantava. Riposta ele, fermentando litros de vinho no seu aparelho digestivo:
- Revolução? Como assim?
Respondem os jovens:
- Não é revolução. É a “puta da revolução”. Vamos até Lisboa, que nunca lá fomos, e damos um tiro ao Presidente do Conselho – Marcelo Caetano.
- Posso levar o meu pessoal convosco? Nunca vimos uma revolução! Gostávamos todos de assistir à vossa emboscada!
- Emboscada? Não é emboscada! Nem sabemos o que é isso! Vamos é matar o bacano e fazer a “Puta da Revolução”.
O Comandante tencionava sair com eles, mas não sem que antes ligasse aos seus fiéis amigos e colegas de Santarém e Caldas da Rainha. Chamavam-se Salgueiro Maia e Otelo Saraiva de Carvalho, eram capitães.
Os Alucinados amigos chegaram a Lisboa a pilotar um bravo exército desejoso de ver a chamada “Puta de Revolução”.
Chegados ao Largo do Carmo, gritaram um ultimato ao Presidente do Conselho, que intimidado perante tais corajosos Alucinados, “entregou-se”!
Estavam de saída quando apareceram os meios de comunicação social. Perguntaram – tendes sido vós que fizeram a Revolução? O povo gritava pelos seus heróis Alucinados, mas estes responderam:
- Não, pá! Caralho, nós nem somos tropas e queríamos era matar o bacano, mas ele entregou-se. Foram aqueles ali – apontando para os Capitães Salgueiro Maia, Vasco Lourenço e Otelo, que os tinham seguido desde St.ª Margarida, Entroncamento.
Foram a pé até St.ª Apolónia. Como era Revolução, nem se pagava bilhete de comboio.

quinta-feira, abril 16, 2009

a próxima capa da Playb


todos nós já nos deparámos com o cartaz na via pública.

Por multiplas razões e pontos de vista, não podemos ficar indiferentes a tal publicidade estática.

Já escreveram: "De noite não se vê. De dia, não dá vontade de ver".

.... Ou não!
Cá para mim, é um anúncio da próxima capa da Playboy disfarçado. Lá "Sex Symbol" a Sr.ª é!

Ou.... isto são manobras para o condutor que se distrai com tamanha beleza, provocando acidentes, aumentando os indicadores de sinistralidade rodoviária, e ... claro a culpa seria do Sr. Eng.º Sócrates!

Marketing, senhores. Isto é marketing!

segunda-feira, abril 13, 2009

partida para a vida eterna e afins

Quem é que de nós ainda não se deparou com a vitrina de uma funenária com as suas últimas aquisições do seu já extenso plantel?
Pois bem, o meu compartimento memorial da minha massa encefálica recorda-me os vários momentos em que os idosos observadores dessas vitrinas exprimem os seus comentários sobre os que partiram. Algumas frases enunciadas, cito:
- mais um que deixou de fumar!
- este era tão bom homem!
- este também não fazia cá falta nenhuma!
- já a comi!

- era uma pêga!
- menos um benfiquista à face da terra!
- era o primo do tio da avó do sobrinho do pai do ZéTó!
Quando alguém morre, diz-se, usando o eufemismo:
- esticou o pernil;
- deu nó na tripa;
- bateu a bota;
- bater a canastra;
- dar o esticão;
- dar o berro;
- finou-se;
- foi render o espírito;
sugiro frases a dizer num velório:
- é isto que nos faz dar valor a certas e determinadas coisas da vida!
- foi melhor assim!
- é mesmo assim, um dia estamos vcá, no outro já não estamos
- não somos nada!
- é a "lei da Vida"
- para quê tanta luta, se acabamos todos igual?
independentemente de conhecer o cadáver, defunto, deve-se chorar e praticar a socialização, falando da família, factos ou mal dos políticos.

Resulta sempre
! (é como as rifas)

domingo, abril 12, 2009

Mas como é que...?





Estava eu sentado em frente ao meu computador a beber uma Coca-Cola e a comer algo bom, delicado e estaladiço, as minhas batatas fritas favoritas, Pringles, e não é que me surge a pergunta que provavelmente já surgiu a toda a gente em várias outras coisas, não só com as Pringles, que foi:

- Como é que são criadas as Pringles com este formato ondulado e tão fininhas?

Ora eu como sou um belo cozinheiro e costumo passar algum tempo a confecionar as minhas refeições, por mais que tente não consigo fritar assim as batatas, até as consigo cortar fininhas, tenho uma máquina para isso e tudo, mas depois ao fritar nunca ficam assim correctamente onduladas e encaixam perfeitamente umas nas outras!!

A minha teoria é de que, talvez as batatas usadas para confeccionar esta empilhacao de pequenos e estaladiços bocados de batata perfeitamente homogeneos, sejam criadas artificialmente, ou seja, imaginem uma batata com casca acabada de ser removida da terra já com o tamanho do pacote e depois cortada uniformemente de maneira a ficar ondulada e tudo e tudo, mas depois surge-me a questão:

- Se uma batata quando está a fritar ficar deformada o que é que lhe acontece? "Joga-se" para o lixo?

Vendo bem essa seria uma solução plausivel mas traria concerteza um prejuízo enorme a companhia produtora destas batatas fritas deliciosas. Será que usam as batatas deformadas para outra coisa qualquer como comida de cão? E já agora não é isto descriminação para com a pequena rodela de batata que não tem culpa de se ter deformado devio ao óleo quente que a frita e torna estaladiça?

Eu continuo a questionar-me em relação a isto.... Se algum de voçês souber a verdade por trás deste mistério que me diga, porque eu gostava mesmo de descobrir.

I´m Rocknrollin!!

sexta-feira, abril 10, 2009

Roxo




Esta música faz hoje todo o sentido.

.......................................................


This is a song called Party Girl

I know a girl
A girl called Party, Party Girl
I know she wants more than a party, Party Girl
And she won't tell me her name
Oh no, not me

I know a boy
A boy called Trash, Trash Can
I know he does all that he can, wham bam
And she won't tell me his name
Oh no, not me

It's our hero

When I was three
I thought the world revolved around me
I was wrong and so I sing along
And if you dance, then dance with me

I know a girl
A girl called Party, Party Girl
I know she wants more than a party, Party Girl
I know a boy
A boy called Trampoline
You know what I mean
I think I know what he wants
I think I know what he wants
I think I know what she wants
I think I know what she wants
I think I know what you want
I think I know what she wants
I think I know what he wants

Well thank you

........................



Beijo ENORME, DO TAMANHO DO MUNDO


quarta-feira, abril 08, 2009

O desvendar de um mito (?)

Ora então meus caros seguidores deste blog, aqui venho eu expôr a minha primeira alucinação.



Muitos já se questionaram, e até me perguntam várias vezes, se de facto este belo país onde eu me encontro de momento, para quem não sabe estou na Noruega, é de facto recheado de gaijas boas, as verdadeiras louras, gostosas e tudo mais.

Ora então eu venho aqui confirmar, baseado na minha própria observação dos factos, que a percentagem de gaijas boas é de facto mais elevada que, por exemplo, em Portugal, apesar da população deste país chegar sensivelmente a pouco mais de metade da população portuguesa e estar concentrada em poucas cidades de um país em que as suas dimensões, em comparação com a nossa pequena "tuga", são cerca de 10 vezes maiores. Ora isto gera um aglomeramento de gaijas (boas) bastante grande nos poucos sitíos habitados nesta montanha gigantesca de neve, frio e bastante mau tempo. Serão os ares da montanha que as torna assim? Quem sabe....

E concerteza muitos estão neste momento a perguntar-se a si próprios, "ah e então as loiras ai são todas loiras verdadeiras, originais??". A resposta é, de facto, NÃO meus caros amigos. Esse mito é gerado pelas marcas produtoras de tintas coloridas que patrocinam esta falsidade e que destroiem desta forma os desejos e sonhos do homem latino. Existem no entanto loiras verdadeiras (e boas como eu sei lá o quê) mas numa escala bastante mais reduzida do que aquilo que por ai se acredita.Ora uma pessoa depois de constatar que todos os nossos sonhos e desejos de vir ao norte da Europa para provar desta fruta que muitos consideram tão especial e até se geram ideais em relação a mulher perfeita, e para muitos essa seria uma nórdica, alta, loira e gostosa, mas tudo vai por água abaixo quando nos deparamos com tal falsidade. Quando eu constatei a tremenda verdade de que são apenas mulheres normais, e não as deusas em que eu acreditava, senti-me como uma criança quando, numa noite de Natal, olha e vê, depara-se com o terror de que não existem presentes nenhuns debaixo da árvore, e fica triste, e de coração partido...

Ora então desvendado este mito, eu me despeço e deixo aqui algo para voçês ponderarem...será que outro dos grandes mitos nórdicos, o de que as mulheres são mais "open-minded" que em Portugal, é também falso ou será que é isso que torna estas vikings deliciosas especiais?

hummmm....

I´m rocknrolling!!!

The Real Rocknrolla

E eis que mais um filho pródigo regressa a casa.
Pois é o grande Farut das Arábias está de regresso à casa que o viu crescer “Titanic”.
Devo dizer que é com grande orgulho que dou as boas vindas a este alucinado que muitos apelidaram de ser o meu “protégées”, mas que para mim será sempre o meu little brother.
Deixo vos então com o elemento mais rebelde do Alucinados o verdadeiro homem das neves.

Pedro “Farut das Arabias” Furet

sábado, abril 04, 2009